3 de jun. de 2008

Dormindo na mesma cama que o consumismo

Nos dias de hoje , as pessoas passaram a ser vistas pelo que têem e não pelo que são , e assim são valorizados pela sociedade; essa idéia acaba levando muitos a obseção por compras , pois pensam apenas em comprar e acabam obtendo e consumindo o que não nescessita por impulsos da nossa civilização.
O consumismo também pode ser associado a criminalidade , pois todos estão sujeitos ás tentações do mercado, porém nem todos podem comprar as coisas supérfulas que nos forçam a querer e com isso acabam procurando todos os meios de obter o "objeto de desejo" , mesmo que isso possa ferir os valores humanos e familiares , gerando muitos furtos , roubos , assaltos e até homicídios por simples bens materiais.
A maior jogada da mídia é colocar nas nossas cabeças que realmente prescisamos adquirir seus produtos para que possamos alcançar o que pretendemos, um exemplo são as propagandas das multinacionais no futebol ,confesso que até eu não resisto ao ver os pés dos jogadores de sucesso e suas propagandas muito bem elaboradas que deixam não só eu , mas todos os muleques que admiram esse esporte.
O universo mais comum do consumismo é com certeza o automobilístico , o que na cabeça de qualquer pessoa ( de ambos os sexos) pode dar mais status que um carro 0Km?Um carro melhor ainda, mas muitos não têm condições de adquirir um desses, então fazem o financiamento, onde se paga um carro a vida inteira só para se ter status em alguns momentos.
Mesmo não sendo economista, percebo que o sujeito está indo pro "buraco"( financeiro) ao fazer um empréstimo pessoal , é isso mesmo , as propagandas de "dinheiro fácil " ( fácil pra pegar , porque para se devolver...) sempre pegam uns coitadinhos pela nuca ( com todo respeito mas, a principal vítima são os idosos) que pegam dinheiro para gastar com quinquilharias desnescessárias e depois têem problemas para pagar.
O cartão de crédito não é uma boa alternativa , tudo bem a praticidade faz a cabeça das pessoas e o bolso também , pois os juros costumam ser elevadíssimos e onde já se viu , numa das padarias mais como se diz é, acho q luxuosas ou chic ( tanto faz) um " vèchio" me aparece na frente com um saaco de pão e paga com um credicard míseros 2 ou 3 reais...
Apelar para as prestações pode ser uma boa se você não tiver como pagar á vista , mas fiquem de olho nos juros e divida em poucas prestações , para você quitar logo.
Sim , o dinheiro faz as minhas vontades , mas são vontades momentânes , nas coisas simples da vida , como tomar um sorvete ou asistir a um filme , não trás uma felicidade duradoura , pois quando você tá por fora você acha que só será feliz se você tiver isso ou aquilo , mas quando você tem nem dá tanto valor assim.
Não quero dizer também para que economizemos até a ultima moeda , o dinheiro é pra se gastar m é nossa obrigação gastá-lo , mas deve ser com consciência, nada tão precipitado , devemos analisar o custo-benefício pensar bem se vai ser útil ou não e então realizar a compra.
Por fim , acho que o deve mudar não são as propagandas mas sim a mente do entendedor , que deve ponderar o que lhe é passado e analisar, e realmente não sei o que pode ser feito para mudar a mentalidade da massa (atleticana) consumista , pois qualquer um sente vontade de ter roupas boas , inclusive eu , mas me sinto ruim né quando alguem só fala sobre suas roupas , sobre o que você usa ou o que você tem , ao invés valorizar a essência da pessoa , sim , já aconteceu comigo , uma vez um muleque aí só falava do meu tênis , a tarde inteira, querendo saber o preço , onde eu comprei e mil coisas mais ,poxa gente , isso é feio pra caramba , mas se nos valorizarmos um pouco e cada um começar por sí , a refletir , esquecer o preconceito , pois sim , existe preconceito , ás vezes alguém é excluido de um grupo por não possuir um álbum da copa ou um tenis caro o que seja...mas o importante pra mim é que mesmo que não seja significativo , mas algumas coisas estão mudando.


Palavra de Breno Faquim

26 de mai. de 2008

O consumismo é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são. Uma pessoa pode ser considerada consumista quando dá preferência ao shopping a qualquer outro tipo de passeio, faz compras até que todo o limite de crédito que possui exceda, deixa de usar objetos comprados há algum tempo, não consegue sair do shopping sem comprar algo, se sente mal quando alguém usa um objeto mais moderno que o seu, etc. O consumismo é fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à compulsão. Para a psicanálise, o marketing interfere na diferenciação do que se deve ou não comprar, tornando assim as pessoas incessantemente descontentes buscando nas compras algo que as conforte. Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose. Muitas pessoas destroem seu casamento ou outro tipo de relação e ainda se colocam em difíceis situações devido às más condições financeiras provocadas por tal compulsão. É importante lembrar que nem todas as pessoas que consomem muitos supérfluos são consumistas. Pessoas com bom poder aquisitivo que não sacrificam suas vidas para ir às compras não são necessariamente consumistas compulsivas.

O que é consumismo

Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”. Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto o consumista compra muito além daquilo de que precisa. O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros. Além de conseqüências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho, a multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro que é mais comum nas mulheres tomando uma proporção de quatro por um), o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.